Pokémon GO | Dicas avançadas e teorias malucas!

Pokémon GO é um fenômeno que dispensa introduções, e, apesar de gerar controvérsias quanto a suas vantagens e desvantagens, continua levando milhares de jovens às ruas para caçar monstrinhos virtuais e interagir entre si.

Dentre os treinadores, porém, existem aqueles que não estão preocupados apenas em capturar todos, e sim que querem subir ao topo dos rankings e provar que são dignos de serem chamados de Mestres Pokémon. Eles não se desfazem de nenhum bicho sem consultar uma calculadora, capturam tudo o que encontram - ainda que já tenham 10.000 Zubats, e se recusam a fazer qualquer evolução sem ter um Lucky Egg ativo. Esses super treinadores otimizam seu tempo e até caçam informações no código do jogo, para depois elaborar teorias complexas e tentar adivinhar o que vem por aí. E muitas vezes eles acertam.


Apesar de parecer bem simples a primeira vista, Pokémon GO tem números escondidos que determinam a força do seu monstrinho. Claro, também temos o CP, que é uma combinação do nível do seu mon (que fica mais ou menos escondido) e de seus atributos, e ele é um bom indicativo de força, mas para quem não consegue viver na dúvida de números estimados, alguns sites como o Poké Assistant e o The Silph Road ajudam na missão de descobrir quais os IVs dos seus bichinhos.

Mas o que diabos é um IV?

Além de seus atributos base (que não são mostrados no jogo), cada Pokémon possui um bônus para ataque, defesa e stamina que não é mostrado diretamente no jogo. Esse bônus varia entre 0 e 15 para cada status e, juntamente com a quantidade de HP do seu mon, formam os IVs, ou valores individuais.

Os IVs não são essenciais para aproveitar o jogo de forma geral, mas se o seu objetivo é levar o seu time para o sucesso através da dominação de ginásios, talvez você deva prestar um pouco de atenção nisso. Pokémon com IVs perfeitos, ou seja, 15 de bônus em ataque, defesa e stamina, são de 7 a 10% melhores do que os que tem zero de bônus, uma diferença que não é gritante, mas é considerável.

E, como se não bastasse ter que procurar um monstro que tenha uma quantidade razoável de ataque, defesa e stamina, o jogo também tem a variável das habilidades. Alguns moves são melhores que outros, e até o momento, não é possível substituir os ataques que o seu Pokémon sabe por outros - fica aí a dica, Niantic. TMs, que tal?

Então, além de encontrar uma criatura com bons IVs, ela tem que ter o conjunto de habilidades certo. Tanto a primária quanto a especial são importantes, e algumas espécies podem ter até três tipos de ataque, o que faz com que a busca pelo mais forte exija muita paciência e dedicação - e um bocado de sorte também.

Se gastar dinheiro com Pokémon GO não estiver nos seus planos, você terá um número limitado de incubadoras para chocar seus preciosos ovos. Depois da primeira, que você recebe logo no começo do jogo, todas as incubadoras são limitadas por número de usos, e botar qualquer ovo para chocar pode atrasar sua chegada ao topo.

Para ter o máximo aproveitamento desses itens consumíveis, o ideal é usar os ovos de baixa quilometragem (2 e 5 km) na incubadora infinita, e guardar as outras para quando você encontrar um ovo de 10 km. Gastando uma incubadora limitada (3 usos) com 3 ovos de 10 km significa ter que andar 30km, uma distância equivalente a 15 ovos de 2 km ou 6 de 5 km, que podem ser chocados ao mesmo tempo na incubadora infinita. Nesse caso, andando por 30 km você conseguirá entre 9 e 18 Pokémon, usando apenas 2 incubadoras.

É trabalhoso e provavelmente um pouco mais demorado, mas acreditamos que o esforço vale a pena caso você queira economizar suas moedas no futuro.

Outra forma de aproveitar as caminhadas para progredir no jogo é usar o Incense, que aumenta suas chances de encontrar Pokémon selvagens - inclusive aqueles que são mais raros de encontrar naquela área. O item funciona apenas para você e seu efeito é comprovadamente maior quando se está em movimento: ele faz 1 Pokémon aparecer para você a cada cinco minutos, se estiver parado, ou a cada 200 metros se estiver em movimento. Já deu pra perceber que o Incense é um ótimo parceiro para suas incubadoras e um bom companheiro para suas caminhadas, mas ainda há formas mais absurdas de aproveitar suas vantagens.

O ápice do aproveitamento dos itens de Pokémon GO seria traçar um circuito de Pokéstops que você completa no tempo exato em que eles resetam e você pode girá-los novamente, juntar uma tonelada de monstrinhos para evoluir e ligar o Incense junto com o Lucky Egg. Com isso, você teria um fluxo constante de experiência - capturar Pokémon que são atraídos pelo Incense, girar Pokéstops, fazer as evoluções - em dobro, por causa do bônus do Lucky Egg. Ufa.

Além de ser muito mais divertido - e seguro - jogar Pokémon GO em grupo, ter amigos para revezar o Lure Module num Pokéstop pode ser o segredo do sucesso.

O Lure Module força um novo Pokémon a aparecer de tempos em tempos (mais ou menos de 3 em 3 minutos), e, ao contrário do Incense, funciona para todos os treinadores. Sua ativação deve ser feita em Pokéstops, que continuam funcionando normalmente mesmo enquanto o item está ativo. Cada Lure dura meia hora, portanto, num grupo com mais dois amigos que também usem o buff, você consegue capturar um Pokémon a cada três minutos durante 1 hora e meia, que quer dizer, no mínimo, mais 30 criaturinhas para a sua contagem (ou para o Professor, dependendo de como for).

Ainda não há confirmação do funcionamento exato dos Lures, mas aparentemente eles não atraem os Pokémon que aparecem no “Sightings” para o Pokéstop, fazendo outros tipos de monstrinhos aparecerem ali, inclusive alguns mais raros. O que importa é que usar um Lure é uma ótima maneira de ficar parado e continuar progredindo, e que também é uma ótima forma de conhecer gente nova. Se onde há fumaça, há fogo, em Pokémon GO onde há Lure, há treinadores.

Você já gastou seus itens com sabedoria, subiu de nível, deu aquela caminhada pelas redondezas e praticamente esgotou todos os Pokémon do mapa. A lua cheia está brilhando no céu, e ao chegar perto da sua casa, seu celular vibra. É uma Clefairy. Enquanto joga frutinhas para distrair o bichinho antes de jogar uma Pokébola nele, você se lembra que Clefairies veneram a lua. Ao ouvir o “click” confirmando a captura, um pensamento atravessa sua mente como um raio: será que as chances de encontrar Clefairies aumentam quando é lua cheia?

Essa e outras teorias mirabolantes passam pela cabeça de muitos treinadores todos os dias, das mais simples até as mais complexas. Além dessa “sugestão” para que Pokémon fada apareçam com mais frequência quando a lua está cheia, existem várias e várias outras circulando no reddit pra provar que a criatividade da galera não tem limites. Coisas como essa seriam ótimas adições ao jogo e aumentariam ainda mais seu nível de envolvimento, mas acreditamos que isso esteja um pouco fora do alcance da Niantic, ao menos por enquanto.

E por falar em teorias, existe uma muito interessante rodando pela internet que aponta que o Pokémon GO é, na verdade, o primeiro da série de games. Vários pontos foram levantados para que chegassem a essa conclusão: não há batalhas para capturar os mon, assim como na Safari Zone; nem todos os 151 Pokémon da primeira geração foram descobertos e catalogados; não dá para ensinar novas habilidades para os seus monstrinhos, pois as estratégias de batalha ainda não foram criadas; a estrutura da Liga e dos ginásios ainda não foi criada, e não existem insígnias; Aerodactyl, Omanyte e Kabuto, que já haviam sido extintos na época em que se passam os jogos Red, Blue e Yellow, ainda podem ser vistos por aí.

Parece doidera, mas se você começar a pensar sobre o assunto, até que faz sentido…

Para completar, o nome do Professor Willow é o mesmo de um dos líderes de ginásio da segunda geração (Gold, Silver e Crystal). Em japonês, Willow é Yanagi, o mesmo nome de Pryce, o mestre dos Pokémon de gelo. É de dar um nó no cérebro.
Claro que isso tudo não passa de especulação, mas imagina que louco seria se fosse real?

Ainda há aqueles jogadores que dedicam seu tempo a descobrir os segredos do jogo através do que a gente chama de “data mining” - procurar, procurar e procurar novas informações diretamente no código do jogo. Embora essa prática não garanta que tudo o que eles encontraram será implementado, geralmente são bons indicativos do que vem por aí.

Foi assim que descobriram o nível máximo do jogo (40), algumas informações sobre as taxas de captura - bolas curvas, Nice, Great e Excellent influenciam nas suas chances de pegar um novo mon, o poder de luta de cada um dos lendários. E mais: o Farfetch’d e o Ditto estão em algum lugar, pois seus códigos existem, ainda que ninguém os tenha encontrado ainda, assim como a Master Ball.

Talvez uma das informações mais importantes para os treinadores hardcore, além de todas as citadas acima, é que o jogo conta com a famigerada mecânica de STAB- “same type attack bonus”, ou seja, bônus de ataque do mesmo tipo do seu Pokémon - o que pode contar muito na hora de brigar com um daqueles líderes de ginásio que parecem invencíveis.

O mundo de Pokémon GO ainda está sendo desvendado e a cada dia novas informações surgem por aí. Seja qual for o seu jeito de jogar, uma coisa é certa: ainda temos muito o que aprender sobre esse game.

Fonte: Fail Wars

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