Resenha | Capitão América 2 - O Soldado Invernal.

Olá galera! Aproveitando o embalo da analise do 'X-men - Dias de Um Futuro Esquecido' resolvi publicar também a do Capitão América 2! Sim, está muito atrasado, mas com tanta correria eu acabei me esquecendo da analise do filme. Mas vamos lá, até porque nem todos assistiram ainda...

E chegamos ao nono longa metragem da Marvel! “Capitão América 2: O Soldado Invernal” é de longe o que mais faz ligações com o filme “Os Vingadores”, por conta da grande aparição da SHIELD e seus agentes. E o filme consegue realizar muito bem duas coisas: situar o Capitão América no mundo atual e ter detalhes suficientes no enredo para que ele seja uma continuação fiel ao primeiro filme “Capitão América: O Primeiro Vingador”.

Uma coisa que me chamou atenção foram os trailers que mostram muitas cenas, porém, elas não estão entregam o roteiro do filme. São muitas cenas de ação mas, mas a edição mascara bem o que realmente acontece no cinema. E quando o filme chega no final, você percebe que grandes mudanças aconteceram. Ou seja, “Capitão América 2″ não é só encheção de linguiça para a chegada de “Os Vingadores 2: A Era de Ultron”, ele tem história, avança dentro do mundo da Marvel e dá mais destaque para personagens que antes apareciam menos, como a Viúva Negra.

Todo primeiro filme de super herói tem um início lento pois tem que mostrar a origem do personagem e explicar seu mundo. Num segundo filme, quando tudo já está estabelecido, é normal iniciar mostrando o herói fazendo o “trabalho de rotina” até que um plot twist acontece e um novo vilão surge.



Essa parte inicial previsível acontece em “Capitão América 2″, e logo após as cenas do navio, até achei um tanto parado. Mas, não demora muito para tudo explodir na sua cara e o filme não para de crescer, até chegar em seu ápice, no final.

Fica claro que os acontecimentos em Nova Iorque durante “Os Vingadores” trouxeram grandes mudanças para todos. Tony Stark sofreu problemas psicológicos, Thor teve que acalmar os ânimos dos 9 reinos e a SHIELD passou a focar em melhoras em seu armamento, pois o futuro agora é incerto. Anteriormente, eles pretendiam usar o Tesseract para criar novas armas, mas agora, eles investiram em novos porta-aviões, com leve auxílio da tecnologia Stark.

Esse ponto mostra que a humanidade agora está com medo. A invasão de Loki e os Chitauris trouxeram à tona uma certa insegurança pois agora os humanos já sabem que não estão sozinhos. A SHIELD já sabia, por causa do Thor, no entanto isso não era público. Por conta disso, vemos que o medo fez a SHIELD investir em armamentos e na formação de um exército iniciante que vai além dos agentes de terno e óculos.

Nós conhecemos Alexander Pierce, líder da SHIELD e superior do Nick Fury. Ele basicamente está coordenando o projeto de lançamento dos porta-aviões na sede da organização. Entre uma missão e outra, Steve Rogers acaba conhecendo Sam Wilson, conhecido como Falcão pelos fãs dos quadrinhos. Sam acaba se tornando um bom amigo e um aliado disposto a ajudar.

Como é mostrado nos trailers, a SHIELD acaba sendo comprometida e Steve é aconselhado a não acreditar em ninguém. A partir daí, o filme mostra o quanto ele está em alerta de perigo e consegue te deixar tão tenso quanto ele. Achei esse detalhe uma das melhores coisas do filme.


Muitas vezes vemos a Viúva Negra auxiliando Steve Rogers a seguir com seus planos, ganhando bastante destaque na trama. A relação entre os personagens principais é boa. Pode ter faltado um foco maior no passado do Falcão. Ainda assim, o que vemos dele no filme nos faz entender sua importância e os motivos dele conseguir aquele equipamento de voo.

Enquanto isso, alguns coadjuvantes queridos pelos fãs da Marvel dão as caras. Até mesmo personagens menores que estavam em filmes mais antigos como Homem de Ferro 2, fique de olho!

As piadas, assim como em todo filme Marvel, estão sempre presentes. O destaque agora é que elas estão apropriadas para o público brasileiro, de uma forma que ainda não havia aparecido em filmes da Marvel (mas já em outros filmes da Disney).

Um ponto forte são as cenas de luta e é perceptível a evolução do Capitão América. Muito mais do que antes, ele utiliza o escudo para ricochetear nas paredes e pegar os inimigos de surpresa. Mesmo quando ele está lutando sem armas, a coreografia é muito boa. As cenas de ação nas ruas também estão muito bem feitas. Diferente de “Os vingadores”, aqui temos uma pegada mais militar, mais armas de fogo e a destruição acontece muito mais em avenidas do que em topos de prédio.

Na série de TV da SHIELD, em um certo ponto, o Agente Coulson diz estar precisando da ajuda de Nick Fury. Ele tenta várias vezes entrar em contato e não é atendido. Os acontecimentos de “Capitão América 2″ mostram porque isso ocorre. E, após o final do filme, cheguei à conclusão que o final da série será realmente explosivo.

Ah sim! As cenas pós crédito. São duas desta vez, uma assim que o filme termina e outra depois que todos os créditos da tela escura acabam. Não irei contar do que se trata, mas são novos personagens mostrando suas novas aquisições… vivas ou não (e não estou falando do Colecionador que aparece no final the “Thor: O Mundo Sombrio”).

“Capitão América 2: O Soldado Invernal” está imperdível para quem é fã dos filmes da Marvel. Ele pode agradar também um novo público que queira um bom filme de ação. Mas, para essas pessoas é bom avisar que existem outros 8 filmes que se passam no mesmo universo e um completa o outro (talvez, a única exceção seja o “O Incrível Hulk”?).

Só não darei nota máxima pois como eu disse, senti uma certa demora para o roteiro engrenar no começo. De qualquer forma, depois disso foi só pauleira, plot twists e coisas que você nunca imaginaria nesse filme. Pude concluir que “Os Vingadores 2: A Era de Ultron” será bem diferente do primeiro em que eram heróis e SHIELD contra alienígenas. Agora o buraco é muito mais embaixo. E quem sabe o Homem-Aranha não aparece por lá... boatos...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

INSTAGRAM FEED

@luukassiqueira